Li/Vi na Internet e divido com vocês
Economia não é tudo mas é 100%, ou por que os tais cubanos vieram
A nossa [triste?] história começa
há metade de século atrás, quando os EUA resolveram embargar o comércio com
Cuba. As reservas de dólar da Ilha caíram a perto de zero, obrigando o país a
basicamente fazer trocas de mercadorias.
Isso não foi muito problema enquanto
houve o bloco socialista, disposto a comprar o açúcar cubano a preços razoáveis.
O fim do comunismo europeu em
1991 demoliu a estrutura econômica e obrigou o país a se reciclar em outra. Cuba
não tem muito o que vender. Mas sempre tem o que comprar, especialmente petróleo.
Sem energia nada se faz. E nesta nova estrutura, o principal produto não era o
açúcar mas o níquel.
Foi tudo razoavelmente até a
crise de 2008, quando o preço do níquel desabou em 80%. Abriu-se um rombo nas
contas da Ilha.
A forma encontrada para tapar
esse buraco foram os serviços, especialmente turismo e médicos. Esses trabalham
fora e remetem os salários para a ilha. São literalmente exportados para fechar
contas.
Isso explica porque 60% dos salários
dos cubanos serão pagos ao governo. Eles não querem que os cubanos gastem aqui.
O Brasil pagará em dólares – preciosíssimos dólares.
O poeta (talvez profeta) brego-pós-modernístico
Falcão afirma que O Dinheiro não é tudo mas é
100%. Frase talvez não de todo correta mas que ajuda a explicar muitas
coisas – até a vinda dos tais cubanos.
Eles vieram por Amor, Carinho,
Dedicação, e porque o preço do Níquel está baixo.
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