Leio Jorge Agustín Nicolás Ruiz de Santayana y Borrás, o
George Santayana, nascido na Espanha, crescido nos EUA, mas que escolheu viver
e morrer na Europa quando teve dinheiro para tanto. Discípulo indireto e
distante dos grandes pragmáticos estadunidenses William James, John Dewey e
Charles Sanders Peirce, mas discípulo o suficiente para encaixar no pragmatismo
uma vertente estética. Ele o fez no livro “O Senso da Beleza”, seu primeiro, e
pelo verbete da Wikipedia considerado o seu melhor. Livro de 1896, resume aulas
que deu quando professor de Harvard. Depois o renegaria, chamá-lo-ia de potboiler, bobagem. Bem, nessa bobagem,
a qual não acho que seja, procuro ajuda para responder a três perguntas:
a)
Essas manifestações estéticas autônomas que
vemos na internet, e que se pretendem artísticas, são mesmo arte?
b)
Em caso afirmativo, são boa arte?
c)
Em novo caso afirmativo, elas podem ser uma forma
de apreciação e congraçamento entre pessoas, e não meramente mais um meio de
produzir mercadorias, no caso, mercadorias simbólicas?
Perguntar é fácil. Responder é que é.
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