O relato escrito por alguém com o [pouco crível] nome de Lícia
Djamila e publicado em alguns portais não tinha porque chamar a atenção [e de
fato não chamou]. Não passa [de fato] de uma [não-hiperinteressante] descrição
de uma visita a um Swingerclub, algo
decadente e com um visível sabor de anos
1960.
Sua pequena notoriedade [se é que teve alguma] vem de um
clip feito com parte de suas palavras lançado no Youtube [e logo retirado por
violação de direitas autorais] e no qual constava [sob o fundo musical patético – o tema da Batgirl no seriado da época] a frase Ich wartete halbe Ewigkeit – gravada em
fogo na parede do tal estabelecimento tanto indecente quanto decadente.
Esperei por meia
Eternidade – uma frase digna de Hegel e de Goethe mas que veio de nenhum. Uma
explicação pode advir do clip que acompanhava as palavras – uma jovem percorrendo
as ruas da megalópole em motocicleta – franjas azuis
na capa; rosto determinado de eterna adolescência
[estranha Vênus da Hiper-pureza]; nuvens pesadas em ameaça nunca
consumada de temporal; uma euforia
que despertava nos [poucos] espectadores um desejo e repulsa igualmente
fortes. Dirige a moto por um tempo indefinido – possivelmente longo. E o clip chegava ao final antes
de sua jornada.
O sem-sentido da frase[assim como o do clip] junto com o
nonsense de sua fonte primária geraram alguns comentários sobre a falta de
sentido da vida – embora isso [talvez] seja filosofar demais sobre uma bobagem.
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