Os Saticons [cuja existência, segundo os entusiastas,
encontra-se fora de dúvida] invadem o planeta. Na verdade invadirão, pois a
quase totalidade das versões coloca esses seres extraterrestres em um futuro, próximo ou longínquo. O fato de
ainda não terem vindo não impede a existência de fotografias [de autenticidade
compreensivelmente discutida], de características remarcavelmente próximas: os
invasores semelham ser versões science-fiction
do deus Thor munidos de capas negras, sempre cercados de pouco compreensível ventania e uma paisagem
esperavelmente lunar [explicado pelos psicólogos de sempre como a aridez da inveja que teriam dos humanos].
De fato, os Saticons almejam o domínio da Galáxia. As histórias
sobre eles sempre relatam um período
indefinido do dia. Seus rostos mal têm definidos olhos, nariz e boca e tudo
o mais, como se protótipos flagrados antes
de nascerem.
Sua metodologia [manjadíssima porém ainda assim efetiva]
consiste em atrair suas vítimas para um asteroide morto, com promessas de
riquezas e outros previsíveis badulaques. Por incrível, há terráqueos que caem
[ou cairão].
Restam, é claro, as nunca concluídas análises do que os
motiva. Além da [óbvia e já mencionada] inveja, fala-se do [também claro] desejo da desgraça alheia. Resta,
porém, a razão dessas razões – e o arrazoado mais frequente é que de tais
monstros se apossou uma tristeza –
de não ser, de viver [ou não] em asteroides sem vida, anjos ou hot-dogs – mais frequente, porém longe
de unânime.
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