Raios de Luz em uma Caixa Escura –
Considerações sobre a Filosofia de John Locke
John Locke nunca utilizou a
expressão latina tabula rasa. Malgrado
isso, essa quedou como a parte mais popular de sua obra filosófica. Grupos
ativistas pregam que ninguém nasce mulher, homem, heterossexual ou homo. Mal
sabem – e geralmente não sabem – que repetem uma ideia deste circunspecto cavalheiro
inglês setecentista.
Revolução quase que por acaso, a
noção de tabula rasa assevera que o
ser humano nasce sem nenhum conhecimento. Locke precisava estabelecer isso
antes de adentrar no que realmente lhe interessava, a teoria do conhecimento, ou
mais especificamente as fontes do mesmo.
Portanto desenvolve a ideia da
inexistência das ideias inatas em parte introdutória de seu Essay on Human Understanding, o Ensaio
acerca do Entendimento Humano. Parte introdutória, pois o principal era o
conceito de que o conhecimento vem de duas fontes, a sensação e a reflexão. Mas
para isso tinha de derrubar a noção de que a pessoa já nasce com algum conhecimento.
Locke não tinha nenhum
compromisso com o pós-modernismo do século XXI. Malgrado isso talvez seja o
autor mais utilizado por ele.
Nenhum comentário:
Postar um comentário