Maurício de Vlaminck pintava muscularmente – era o que
dizia. Buscava o choque – vivia na era eduardiana, na qual os pianos de cauda
tinham saias, pois algum@ maluc@ achou que pernas de piano eram sensuais.
Incendiarei a escola de Belas-Artes – gritava, e seus gritos
eram só retórica de manifesto artístico. Ou nem tanto. Incendiava com as tintas
que mal saíam da bisnaga – azuis e vermelhos puríssimos.
Liderou os fauvistas. Um de seus liderados ficou bem mais
conhecido – Henri Matisse, e este reconhecia Vlaminck como líder.
Herdeiro de outro que deixou tudo pela arte – Gauguin, o
homem do Taiti. Arte intuitiva, queriam e fizeram.
Com vocês, o “Restaurante em Marly”, de Vlaminck.
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